Serviços

Eletroencefalograma
O eletroencefalograma (EEG) é um exame que permite o estudo do registro gráfico das correntes elétricas espontâneas do cérebro por meio de eletrodos aplicados no couro cabeludo, na superfície encefálica ou até mesmo dentro da substância encefálica. Pode ser útil em todas as idades, desde recém-nascidos até idosos. O objetivo desse exame é obter registro da atividade elétrica cerebral para o diagnóstico de eventuais anormalidades dessa atividade.
Indicações:
- Suspeita de alterações da atividade elétrica cerebral e dos ritmos cerebrais fisiológicos
- Epilepsia ou suspeita clínica dessa doença
- Alteração da consciência.
- Avaliação diagnóstica de pacientes com outras doenças neurológicas (ex: infecciosas, degenerativas) e psiquiátricas.
Como o exame é feito?
O exame é simples, indolor, sem contraindicações absolutas e pode ser feito em qualquer idade. As únicas condições que podem torná-lo difícil são lesões do couro cabeludo, como dermatite seborreica intensa, infecções, infestações (pediculose) ou grandes ferimentos. Geralmente o paciente estará acordado, sentado em uma poltrona confortável ou deitado, de olhos semi-cerrados e num ambiente de penumbra. Será pedido a ele que fique imóvel, relaxe o máximo que conseguir e, se possível, até durma. Em algum momento durante o exame será pedido ao paciente que respire aceleradamente, para obter-se um gráfico em hiperventilação, que pode potencializar algumas alterações. O eletroencefalograma também poderá ser potencializado pelo sono ou por foto estimulação. O sono pode ser obtido de modo espontâneo, mediante uma privação prévia ou ser induzido por uma sedação medicamentosa leve. No caso de foto estimulação, são colocadas luzes extremamente brilhantes para piscar na frente do paciente, em diferentes velocidades, por um aparelho chamado estroboscópio. Eletrodos são então fixados sobre o couro cabeludo do paciente com uma pasta aderente que contribui na condução elétrica, em geral, em posições pré-definidas internacionalmente. Um amplificador de potenciais ajuda a elaborar um gráfico das ondulações cerebrais, analógico ou digital, dependendo do equipamento. O procedimento dura em torno de 20-30 minutos e, terminado o exame, o paciente pode retornar às suas atividades normais. Em crianças que não se adaptem bem ao exame, pode ser feita uma leve sedação. A partir de um padrão de normalidade, o médico especializado é capaz de medir as alterações existentes e fazer as correlações necessárias com os dados clínicos do paciente, obtendo um diagnóstico.